O deputado Paulo Teixeira do PT (Partido dos Trabalhadores) pretende apresentar até o final deste ano (2009) um projeto para que entre outras coisas, pretende liberar o cultivo caseiro de maconha.
“Queremos abrandar as penas ao pequeno usuário, retirando-o da órbita penal”, explica Teixeira. “Não se trata de legalizar drogas, mas de regulamentar o assunto e não deixar o consumidor se ligar à criminalidade. Passaremos a vê-lo como necessitado de tratamento”, acrescenta.
Caso isso aconteça, alguém terá que vender sementes e mudas de maconha, vai ser um estouro de abertura de casas especializadas nesse tipo de negócio. As floriculturas irão migrar para um novo modelo de negócio. Para os empreendedores de plantão, é bom acompanhar todas as notícias sobre este assunto bem de perto. Imagine só, sementes ou mudas de maconha jamaicana, indiana, americana... Fora a possibilidade de enxerto (não sabe o que é enxerto? Clique aqui).
Claro que o cultivo caseiro é apenas um passo. A possibilidade da liberação aponta para coisas do tipo casas especializadas em consumo de maconha – similar ao que acontece na Holanda. Acredito que essa medida irá enfraquecer o crime organizado, não será a solução para todos os problemas, mas é uma medida.
O cultivo é um dos passos para o consumo. Os usuários estão acostumados a comprar o produto pronto para o uso, mas o processo envolve mais etapas. Isso abre ainda mais este possível novo mercado, alguém terá que vender kits e cartilhas de como preparar a erva para o consumo. Será uma possibilidade para diversos mercados, da classe A++ até a E. Continuando a reflexão sobre as possibilidades, a erva poderá ser consumida com blends (misturas), igual ao que já ocorre com o café.
Se o cigarro já rende fortunas ao governo, imagine o que este novo mercado irá render! Claro que tudo tem o outro lado da moeda. O cigarro rende muito, mas custa muito para o governo, pois os fumantes desenvolvem doenças e seus tratamentos em grande parte são bancados pelo governo. No caso da liberação da maconha, logo o governo terá que bancar o tratamento de viciados, mas isso também abre uma porta para mais negócios e mais dinheiro no mercado formal. Agora serão as Ongs que terão uma nova missão e uma nova oportunidade, o tratamento de viciados em maconha. E quando caímos em Ongs, temos a chance de arrecadar dinheiro fora do Brasil. Segundo o filme “Quanto vale ou é por quilo”, uma pessoa atendida em uma Ong gera cinco empregos. O surgimento de um grande volume de viciados irá contribuir para a diminuição do desemprego e para a preparação de pessoas especializadas no tratamento de viciados – olha mais um nicho de negócio para faculdades ou empresas especializadas em treinamento.
O INSS irá bancar as pessoas afastadas para o tratamento do vício da maconha? Bom, isso será um prato cheio na mão dos advogados. Se o governo liberar o consumo, será responsável por todas as conseqüências disso? Empresas de recolocação terão a oportunidade de vender cursos para recolocar ex-viciados no mercado de trabalho, inclusive nas Ongs especializadas que irão surgir. É o aquecimento da economia à custa da desgraça de muitos – a evolução tende a ser assim, veja as evoluções que temos com as guerras.
Existem muitos pontos que devem ser analisados, mas a liberação certamente é uma oportunidade para a economia formal e uma ação para enfraquecer o crime organizado. É uma oportunidade para o governo não criar novos impostos para as movimentações bancárias, pois os produtos relacionados com o consumo da maconha poderão vir com uma carga tributária ainda maior que as do cigarro, se esse dinheiro for utilizado da forma correta, o governo terá muito mais dinheiro para administrar do que com a criação de impostos de movimentações bancárias.
Para uma análise profunda e coesa é preciso muito estudo e aprender com quem já adotou algo parecido, ver o deu certo e o que deu errado, analisar os prós e os contras. Em Portugal, o consumo caiu 10%. Na Holanda, acredita-se que o crime organizado encontrou uma possibilidade de abastecer outros mercados, como a Inglaterra. A Inglaterra por sua vez, acabou liberando o cultivo caseiro e contribuiu para enfraquecer o crime organizado que existe na Holanda.
Neste momento, a única coisa que deve ser vista com desconfiança, é a posição inflexível de algumas pessoas, como é o caso de Romeu Tuma. Quais são os argumentos para tanta inflexibilidade? Existe algum interesse por trás de tanta inflexibilidade? Enfim, gostaria de saber o que Romeu Tuma argumenta para manter as coisas como estão.
“Queremos abrandar as penas ao pequeno usuário, retirando-o da órbita penal”, explica Teixeira. “Não se trata de legalizar drogas, mas de regulamentar o assunto e não deixar o consumidor se ligar à criminalidade. Passaremos a vê-lo como necessitado de tratamento”, acrescenta.
Caso isso aconteça, alguém terá que vender sementes e mudas de maconha, vai ser um estouro de abertura de casas especializadas nesse tipo de negócio. As floriculturas irão migrar para um novo modelo de negócio. Para os empreendedores de plantão, é bom acompanhar todas as notícias sobre este assunto bem de perto. Imagine só, sementes ou mudas de maconha jamaicana, indiana, americana... Fora a possibilidade de enxerto (não sabe o que é enxerto? Clique aqui).
Claro que o cultivo caseiro é apenas um passo. A possibilidade da liberação aponta para coisas do tipo casas especializadas em consumo de maconha – similar ao que acontece na Holanda. Acredito que essa medida irá enfraquecer o crime organizado, não será a solução para todos os problemas, mas é uma medida.
O cultivo é um dos passos para o consumo. Os usuários estão acostumados a comprar o produto pronto para o uso, mas o processo envolve mais etapas. Isso abre ainda mais este possível novo mercado, alguém terá que vender kits e cartilhas de como preparar a erva para o consumo. Será uma possibilidade para diversos mercados, da classe A++ até a E. Continuando a reflexão sobre as possibilidades, a erva poderá ser consumida com blends (misturas), igual ao que já ocorre com o café.
Se o cigarro já rende fortunas ao governo, imagine o que este novo mercado irá render! Claro que tudo tem o outro lado da moeda. O cigarro rende muito, mas custa muito para o governo, pois os fumantes desenvolvem doenças e seus tratamentos em grande parte são bancados pelo governo. No caso da liberação da maconha, logo o governo terá que bancar o tratamento de viciados, mas isso também abre uma porta para mais negócios e mais dinheiro no mercado formal. Agora serão as Ongs que terão uma nova missão e uma nova oportunidade, o tratamento de viciados em maconha. E quando caímos em Ongs, temos a chance de arrecadar dinheiro fora do Brasil. Segundo o filme “Quanto vale ou é por quilo”, uma pessoa atendida em uma Ong gera cinco empregos. O surgimento de um grande volume de viciados irá contribuir para a diminuição do desemprego e para a preparação de pessoas especializadas no tratamento de viciados – olha mais um nicho de negócio para faculdades ou empresas especializadas em treinamento.
O INSS irá bancar as pessoas afastadas para o tratamento do vício da maconha? Bom, isso será um prato cheio na mão dos advogados. Se o governo liberar o consumo, será responsável por todas as conseqüências disso? Empresas de recolocação terão a oportunidade de vender cursos para recolocar ex-viciados no mercado de trabalho, inclusive nas Ongs especializadas que irão surgir. É o aquecimento da economia à custa da desgraça de muitos – a evolução tende a ser assim, veja as evoluções que temos com as guerras.
Existem muitos pontos que devem ser analisados, mas a liberação certamente é uma oportunidade para a economia formal e uma ação para enfraquecer o crime organizado. É uma oportunidade para o governo não criar novos impostos para as movimentações bancárias, pois os produtos relacionados com o consumo da maconha poderão vir com uma carga tributária ainda maior que as do cigarro, se esse dinheiro for utilizado da forma correta, o governo terá muito mais dinheiro para administrar do que com a criação de impostos de movimentações bancárias.
Para uma análise profunda e coesa é preciso muito estudo e aprender com quem já adotou algo parecido, ver o deu certo e o que deu errado, analisar os prós e os contras. Em Portugal, o consumo caiu 10%. Na Holanda, acredita-se que o crime organizado encontrou uma possibilidade de abastecer outros mercados, como a Inglaterra. A Inglaterra por sua vez, acabou liberando o cultivo caseiro e contribuiu para enfraquecer o crime organizado que existe na Holanda.
Neste momento, a única coisa que deve ser vista com desconfiança, é a posição inflexível de algumas pessoas, como é o caso de Romeu Tuma. Quais são os argumentos para tanta inflexibilidade? Existe algum interesse por trás de tanta inflexibilidade? Enfim, gostaria de saber o que Romeu Tuma argumenta para manter as coisas como estão.
1 comentários:
sou a favor da liberação do cultivo caseiro da maconha porque essa é a unica maneira de desassociar o usuario dos traficantes ,pois toda vez que um policial acusa o usuario de sustentar o crime, ele tambem age com violencia,ainda mais se for em locais mais isolados dos grandes centros ,na zona oeste do rio por exemplo há muitos relatos de execuções de usuarios por conta de milicianos que agem naquela região e uma das regras da milicia é que se for pego fumando maconha a sentença é de morte, só se pode usar drogas legais como o alcool que mata milhares de pessoas todos os anos mas que nao dá lucro à traficantes.Ninguem nunca morreu por fumar maconha e isso ja é argumento suficiente para que a erva seja tratada com mais respeito e separada da cocaina aos olhos da lei,todos sabem que o tabaco vendido em qualquer estabelecimento comercial mata muito mais porque contem naftalina e outras centenas de quimicas venenosas misturadas ao tabaco para viciar quem fuma,por isso é muita hipocrisia essa demora em agilizar a liberação do cultivo caseiro para que haja a quebra do vinculo do usuario e bandidos que se amontoam em favelas e que dividem os lucros com maus policiais que por sua vez facilitam o acesso de armas e drogas aos grandes centros e tambem periferias .
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