terça-feira, 28 de julho de 2009

Abruzzo, recomendo

Existem restaurantes e restaurantes. Hoje fui levar o carro para lavar e aproveitei para almoçar no Abruzzo (restaurante instalado em uma casa na Rua Gaivota quase esquina com a Jacutinga).

O bairro de moema é farto de restaurantes. Com R$ 15,00 é possível comer em muitos lugares, mas poucos de qualidade. Em frente ao Abruzzo existe um restaurante que vive vazio e, em frente a este outro existe um outro que também vive vazio.

No Abruzzo é normal encontrar uma grande fila de espera na hora do almoço. A fila é organizada pelos proprietários. Hoje estava uma senhora muito educada. Ela conversava com um por um da fila e anotava quantas pessoas estavam juntas. Até ai, muitos fazem isso, mas o importante é o COMO.

Fiquei na fila por aproximadamente 10 minutos - em outro local provavelmente eu não esperaria ou ficaria reclamando de tudo e mais um pouco. O restante do atendimento foi perfeito.

Além do atendimento, a comida é maravilhosa, dispensa qualquer comentário. Saladas, risotos, carne, frango, massa e a brusqueta de mussarela que quase todos os restaurantes de moema copiaram - inclusive os dois em frente.

Acompanho os restaurantes da região desde 2000 e é normal acontecer a troca de proprietários e principalmente de funcionário. No Abruzzo existem garçons que estavam em 2004 - ano que conheci o restaurante - e o cozinheiro é o mesmo até hoje. É claro que isso contribui e muito para o conjunto de atributos deste local. As pessoas vão até a porta da cozinha para conversar com o cozinheiro, exite um clima que é maior do que o de cliente e funcionário.

Diferentemente dos demais restaurantes de moema, o Abruzzo recebe muitos moradores do bairro. Em todos os demais o que domina é a presença de pessoas que trabalham na região.

Claro que todo lugar tem um espiríto de porco. Na segunda rodada, tinha um senhor bem vestido na minha frente, enquanto esperava na fila dos pratos quentes o figura aproveitou para beliscar umas brusquestas - até ai, normal - depois que terminou, sua mão estava totalmente engordurada. Ele ensaiou limpar no terno, mas quando viu que eu estava olhando ficou meio sem graça - nessa hora tive vontade de rir. Ele foi disfarçando e quando chegou perto da mesa, limpou a mão na toalha. Totalmente sem noção. O mais engraçado foi que quando ele estava pegando feijão, o telefone celular tocou. Foi feijão pra todo lugar, e o pior, ele lambendo a mão para pegar o telefone - ilário. O protagonista desta cena deveria ter seus 45 anos e seu traje lembrava vendedor de enciclopédia Barça - anos 90.

No final, minha conta ficou em R$ 14,00 (buffet mais suco de laranja). Os outros dois restaurantes tentam copiar tudo, mas vivem vazios. Não adianta copiar, tem que inovar, tem que ter uma identidade. Os outros dois são só cópia do restaurante que realmente inova e é um dos principais responsáveis pela mudança no perfil de restaurantes e atendimento de moema.

Encontrei este outro blog que tem fotos do restaurante e dos pratos - http://brincandodechef.blogspot.com/2008/10/o-bom-e-barato-de-moema.html

Endereço: Abruzzo Tratoria: Rua Gaivota, 678 – Moema – São Paulo – SP – Tel. (11) 5055-2081
Pagamento: Dinhero (não aceita cartões)



segunda-feira, 27 de julho de 2009

Marley e eu

"...Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. E realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não...."
Trecho do livro Marley e eu (Marley & me)




domingo, 26 de julho de 2009

Chocolate Mexicano (Kopenhagen)

Ingredientes

3 paus de canela Java

250g de chocolate amargo

200 ml de creme de leite

1 l de leite integral

Modo de Preparo

1. Coloque o chocolate, 200ml de leite e os 3 paus de canela em uma vasilha de vidro. Leve ao microondas por 5 minutos.

2. Misture o chocolate e o leite até ficar homogêneo.

3. Coloque o restante do leite, 800 ml, e o creme de leite. Leve ao microondas por mais 20 minutos.

4. Deixe esfriar.

5. Retire a canela e sirva.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Quando menos é mais

Apple com IPhone e Research In Motion (RIM) com os BlackBerries vendem 3% dos celulares do mundo todo. Já quando o assunto é lucro, elas possuem 35% do volume de dinheiro em venda de celulares.

As margens são muito maiores que dos demais fabricantes (Nokia, Motorola, LG, Samsung...). No livro "A Cabeça de Steve Jobs" existem alguns números da margem de lucro da Apple em um computador e a margem da Dell. A Dell tem que vender muitos computadores para atingir o mesmo valor que a Apple consegue em apenas um.

Posicionamento de mercado puro. É o conceito que o livro "Estratégia do oceano azul" apresenta. A Apple e a RIM não concorrem com os demais fabricantes, elas vendem coisas diferentes dos demais, o valor do que estão vendendo não está no aparelho, está no que a marca representa para os consumidores e o que representa possuir um aparelho fabricado por essas duas empresas.

Eu continuo com o meu Nokia, mas tem horas que penso em um iPhone. Talvez quando a câmera do iPhone melhorar, seja a hora de migrar.
Veja também




terça-feira, 14 de julho de 2009

Tem coisas que me irritam muito

Meu comentário sobre o texto publicado no WebInsider - http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/05/28/montando-aulas/

Esse discurso é o que menos se precisa em educação no Brasil. Todos passam a culpa para o outro. São os estudantes que não prestam, depois é o governo, depois o professor e ai está o ciclo vicioso em que vivemos.

Se cada um não assumir a sua responsabilidade, vai ficar assim. Pessoas com diploma de mestres e doutores discutindo de quem é a culpa.

É deprimente ver que uma pessoa estuda para escrever algo como este seu texto. Chega ser insano. Para dar aula não é só fazer um mestrado ou doutorado, é preciso como em qualquer outra profissão, ter VOCAÇÃO.

O problema é que muitos mestres e doutores estudam detalhes como o nascimento de pêlo nos ratos da Índia. Não enriquece em nada a sociedade, são estudos para encher lingüiça. E pior ainda, não estão preocupados em estudar as teorias relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem. E ai, o mestre para proteger-se de suas próprias fraquezas, coloca a culpa em quem? Claro no processo, na faculdade no estudante. Fácil assim.

Não adianta colocar a culpa no governo do Brasil. É a mesma coisa nos Estados Unidos, Inglaterra, Espanha...

O que precisa é que cada um assuma a sua parte e FAÇA!



quinta-feira, 9 de julho de 2009

Amigos para sempre



Obama e Lula: Amigos para sempre

Eu não tenho nada pra dizer
você parece no momento até saber
como eu estou sofrendo.

Vem, veja através dos olhos meus a emoção
que sinto em estar aqui,
Seguir seu coração e amando.

Amigos para sempre é o que nós iremos ser.
Na primavera ou em qualquer das estações.
Nas horas tristes nos momentos de prazer,
amigos para sempre

Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes nos momentos de prazer,
amigos para sempre

Você pode estar longe, muito longe sim.
Mas por te amar sinto você perto de mim,
e o meu coração contente.

Não nos perderemos, não te esquecerei.
você é minha vida, tudo que eu sonhei.
Ligues para mim um dia.

Amigos para sempre é o que nós iremos ser.
Na primavera ou em qualquer das estações.
Nas horas tristes nos momentos de prazer,
amigos para sempre.

Amigos para sempre é o que nós iremos ser.
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes nos momentos de prazer,
amigos para sempre.

Não nos perderemos, não te esquecerei.
você é minha vida, tudo que eu sonhei.
Ligues para mim um dia.

Amigos para sempre é o que nós iremos ser.
Na primavera ou em qualquer das estações.
Nas horas tristes nos momentos de prazer,
amigos para sempre.

Amigos para sempre é o que nós iremos ser.
Na primavera ou em qualquer das estações,
Nas horas tristes nos momentos de prazer,
amigos para sempre,
amigos para sempre.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Daqui pra frente



O mundo vai virar um grande “Big Brother”. Não vou aprofundar em pensamentos éticos ou filosóficos sobre esta questão, mas a privacidade está com seus dias contados.

É impossível frear o avanço técnológico. Este avanço que traz possibilidades jamais pensadas antes. Poucos conseguiriam vislumbrar algo como o que vivemos hoje. Entre todos os recursos tecnológicos, acredito que um dos que mais vem recebendo incrementos é o telefone celular.

No começo eram enormes, depois os melhores eram os menores. Hoje o tamanho sumiu de questão e o espaço é dos que conseguem fazer mais coisas com melhor qualidade, os chamados smartphones. A lista é grande: fotografar, filmar, enviar sms, e-mails, ouvir música, assistir tv e até telefonar.

A reflexão que vou fazer durante algum tempo, é como essas tecnologias podem ser incorporadas no nosso dia-a-dia. Seja no trabalho, na escola, na rua ou para entretenimento. O que podemos tirar de bom de tudo isso?

Um coisa é certa: Não tem como fugir. Essa é a nova realidade. Uma realidade que não será freada pelos mais conservadores ou com o controle criado pelo governo chinês. O avanço tecnológico é uma onda que quando se depara com algum obstáculo, volta mais forte. Forte ao ponto de sobrepor tudo aquilo que se chamava de avançado.

Neste primeiro momento nada será aprofundado, nem mesmo a conceituação sobre tudo isso. Ainda tem muito que ser pesquisado, mas as questões terão conceitos e práticas, pensar e agir.

E sobre o mundo virar um grande Big Brother, isso é real. Testei recentemente uma ferramenta que permite fazer transmissões de vídeo do celular para a internet, o destaque é que a transmissão foi ao vivo. Esse é apenas um dos recursos disponíveis atualmente. Muita coisa vem por ai, e o importante não vai ser conhecer todas as ferramentas, mas saber o que fazer com elas.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Orquestra no evento CONECTIVIDADE - RCE

Minhas impressões sobre o CONECTIVIDADE

O evento é organizado pela Rede Católica de Educação (RCE) e está impecável, claro que nem tudo são flores. Existem problemas e os problemas não estão diretamente relacionados ao evento.

Os problemas sempre são as pessoas (assim como as soluções). Na primeira parte do evento sentei na frente e consegui acompanhar e fazer diversos registros (via celular). Já na segunda parte do evento, após o café, sentei no fundão e a fama foi justificada.

Foi um caos. Os participantes do evento são na maioria educadores e dentro deste universo, posso afirmar que 95% mulheres. Não que mulheres sejam dispersas, mas as mulheres do fundão eram extremamente infantis - aliás, essa é a faixa etária que as mesmas lecionam.

Isso me deixou com dois sentimentos. O primeiro de felicidade por ver que empresas (neste caso escolas) concorrentes possuem profissionais de tão baixo nível. Pior ainda, que essas empresas jogam dinheiro no lixo pagando ou liberando esses "profissionais" para buscar novas informações que deveriam agregar valor ao negócio e dar algum tipo de retorno. Essas empresas provavelmente logo mais irão sofrer perdas por conta deste tipo de profissional, até ai, coitado de quem contratou.

O segundo sentimento é de tristeza por saber que esse tipo de pessoa escolheu a profissão de educador (professor) e pode ser responsável pela educação do meu filho ou do seu. Este tipo de profissional envergonha qualquer classe, mas em educação a coisa fica mais complicada, pois um educador é um "modelo" que será seguido. Uma pena.

Mas existe uma luz no fim do tunel. A luz está relacionada a uma o acompanhamento, que por sua vez está intimamente ligado a uma palavra mágina chamada AVALIAÇÃO. É isso mesmo, o processo evolutivo no segmento educacional está caminhando para um nível que empresas de outros segmentos já conhecem, mesmo que seja muito lento.

Com a evolução, ou melhor, com a revolução na educação brasileira, este tipo de profissional logo não terá espaço no mercado - exatamente como acontece em outras áreas. E tem mais, essas pessoas colaboram para a formação de uma imagem negativa do professor. Vamos refletir: Professor já não é uma profissão muito valorizada (no Brasil), e ainda existem pessoas que denigrem este tipo de profissional. Não tem propaganda que mude a imagem se prática não for compátivel.

A torcida é que os maus profissionais não migrem para a sua área de trabalho, já pensou se uma pessoa com este perfil resolver virar bancário? Acaba com a imagem da categoria.

Uma reflexão sobre gestão

Ontem, 01/07/2009, fui almoçar em um restaurante chamado DiFiori. O restaurante fica em Moma, bairro nobre de São Paulo e com muitas empresas. O DiFiori está localizado em uma ótima esquina, possui mobília de primeira linha, um cardápio que corresponde ao valor cobrado (R$ 12,90 pelo Buffet).

Recentemente o restaurante foi comprado por um grupo de investidores que obviamente quer ver dinheiro entrado para compensar o investimento da compra. Bom, até ai nada de mais. O problema é que o restaurante irá passar por uma reforma e segundo o gerente, irão reformular o cardápio.

O DiFiori, já possui uma ótima localização, instalações de primeira e um cardápio acima da média dos restaurantes da região. A pergunta é: Por que o restaurante não possui um movimento correspondente à todos estes diferenciais? A resposta está no ATENDIMENTO, isso mesmo, o atendimento é horrível do começo ao fim. Não dá para salvar garçom, nem gerente, nem caixas. É uma empresa doente, quem comprou está distante do negócio, é um grupo de investidores que não está interessado na minha satisfação como cliente, não está interessado se os funcionários estão satisfeitos, motivados e felizes em trabalhar neste local.

O que me impressionou é atitude do gerente do local. A minha conclusão é que não dá para esperar muito deste profissional. Um ser extremamente limitado que não tem condições intelectuais e profissionais de gerenciar um estabelecimento neste porte.
Caso as mudanças no quadro de pessoas não sejam realizadas e processos que favoreçam os clientes não sejam implantados, logo o restaurante irá falir ou será vendido. O tempo de fechamento vai depender do bolso dos investidores - particularmente, pelo perfil da empresa, espera-se um retorno rápido, ou seja, mais cedo ou mais tarde veremos a famosa faixa "Passa-se o ponto, tratar com o proprietário".




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