quinta-feira, 2 de julho de 2009

Minhas impressões sobre o CONECTIVIDADE

O evento é organizado pela Rede Católica de Educação (RCE) e está impecável, claro que nem tudo são flores. Existem problemas e os problemas não estão diretamente relacionados ao evento.

Os problemas sempre são as pessoas (assim como as soluções). Na primeira parte do evento sentei na frente e consegui acompanhar e fazer diversos registros (via celular). Já na segunda parte do evento, após o café, sentei no fundão e a fama foi justificada.

Foi um caos. Os participantes do evento são na maioria educadores e dentro deste universo, posso afirmar que 95% mulheres. Não que mulheres sejam dispersas, mas as mulheres do fundão eram extremamente infantis - aliás, essa é a faixa etária que as mesmas lecionam.

Isso me deixou com dois sentimentos. O primeiro de felicidade por ver que empresas (neste caso escolas) concorrentes possuem profissionais de tão baixo nível. Pior ainda, que essas empresas jogam dinheiro no lixo pagando ou liberando esses "profissionais" para buscar novas informações que deveriam agregar valor ao negócio e dar algum tipo de retorno. Essas empresas provavelmente logo mais irão sofrer perdas por conta deste tipo de profissional, até ai, coitado de quem contratou.

O segundo sentimento é de tristeza por saber que esse tipo de pessoa escolheu a profissão de educador (professor) e pode ser responsável pela educação do meu filho ou do seu. Este tipo de profissional envergonha qualquer classe, mas em educação a coisa fica mais complicada, pois um educador é um "modelo" que será seguido. Uma pena.

Mas existe uma luz no fim do tunel. A luz está relacionada a uma o acompanhamento, que por sua vez está intimamente ligado a uma palavra mágina chamada AVALIAÇÃO. É isso mesmo, o processo evolutivo no segmento educacional está caminhando para um nível que empresas de outros segmentos já conhecem, mesmo que seja muito lento.

Com a evolução, ou melhor, com a revolução na educação brasileira, este tipo de profissional logo não terá espaço no mercado - exatamente como acontece em outras áreas. E tem mais, essas pessoas colaboram para a formação de uma imagem negativa do professor. Vamos refletir: Professor já não é uma profissão muito valorizada (no Brasil), e ainda existem pessoas que denigrem este tipo de profissional. Não tem propaganda que mude a imagem se prática não for compátivel.

A torcida é que os maus profissionais não migrem para a sua área de trabalho, já pensou se uma pessoa com este perfil resolver virar bancário? Acaba com a imagem da categoria.

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