quinta-feira, 2 de julho de 2009

Uma reflexão sobre gestão

Ontem, 01/07/2009, fui almoçar em um restaurante chamado DiFiori. O restaurante fica em Moma, bairro nobre de São Paulo e com muitas empresas. O DiFiori está localizado em uma ótima esquina, possui mobília de primeira linha, um cardápio que corresponde ao valor cobrado (R$ 12,90 pelo Buffet).

Recentemente o restaurante foi comprado por um grupo de investidores que obviamente quer ver dinheiro entrado para compensar o investimento da compra. Bom, até ai nada de mais. O problema é que o restaurante irá passar por uma reforma e segundo o gerente, irão reformular o cardápio.

O DiFiori, já possui uma ótima localização, instalações de primeira e um cardápio acima da média dos restaurantes da região. A pergunta é: Por que o restaurante não possui um movimento correspondente à todos estes diferenciais? A resposta está no ATENDIMENTO, isso mesmo, o atendimento é horrível do começo ao fim. Não dá para salvar garçom, nem gerente, nem caixas. É uma empresa doente, quem comprou está distante do negócio, é um grupo de investidores que não está interessado na minha satisfação como cliente, não está interessado se os funcionários estão satisfeitos, motivados e felizes em trabalhar neste local.

O que me impressionou é atitude do gerente do local. A minha conclusão é que não dá para esperar muito deste profissional. Um ser extremamente limitado que não tem condições intelectuais e profissionais de gerenciar um estabelecimento neste porte.
Caso as mudanças no quadro de pessoas não sejam realizadas e processos que favoreçam os clientes não sejam implantados, logo o restaurante irá falir ou será vendido. O tempo de fechamento vai depender do bolso dos investidores - particularmente, pelo perfil da empresa, espera-se um retorno rápido, ou seja, mais cedo ou mais tarde veremos a famosa faixa "Passa-se o ponto, tratar com o proprietário".




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